segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Injustiça legalizada.

Acordo com a notícia que um jornalista foi assassinado por Israel na cidade de Gaza. Mas para Israel, não era um jornalista, mas sim "membro do Hamas". 

A lógica é esta: está vivo, respirando e relatando as atrocidades cometidas pela IDF, é um terrorista. Independente da origem, da etnia, da religião. 

Israel diz erar em uma luta do bem contra o mal. Mas o mal, ao que parece está em todo o lugar. 

Se uma escola foi bombardeada: era um quartel do Hamas.

Se um hospital foi destruído: haviam membros do Hamas lá.

Se jornalistas, crianças famintas foram assassinadas em busca de comida: eram infiltrados do Hamas.

Mas para a maioria da população brasileira, Israel está correto em cometer tais atos, afinal é o 'povo escolhido por Deus'. Além do mais, não é incomum em passeatas de direita pessoas usarem a bandeira de Israel, alegando se tratar de um Estado cristão..

É controverso amar um Deus justo e ao mesmo tempo defender um país que mata crianças na fila de comida, assassina civis inocentes, ocupa áreas de maneira ilegal e tudo isso debaixo de um discurso de legitimidade. 

Além de controverso, é nojento e asqueroso.

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